sexta-feira, 2 de outubro de 2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Menina da Aldeia




Te conheci criança,
Quando você morava na aldeia,
Você era uma menina feia,
De chinelinho nos pés, Sempre despenteada,
Saia rasgada nas cadeiras,
O dia inteiro abanando a peneira, na colheita do café.


Te encontro agora, completamente diferente,
Tão bonita e atraente, um encanto de mulher,
Queria tanto ser o seu primeiro namorado,
Seu marido apaixonado, cheio de amor e fé.

(Refrão)

Menina da Aldeia...Ai quem me dera se eu pudesse agora,
Voltar de novo ao tempinho da escola,
E com você novamente estudar.
Menina da Aldeia...Lembro me ainda como se fosse agora,
Eu no caminho lhe te tomava a sacola,
Só pra ver você chorar.


Quem diria que você iria ficar tão bonita?
Não usa mais o vestido de chita,
Nem a sandalia de amarrar,Ficou moderna agora,
indas curvas na cintura,
Parece mesmo uma escultura,
Delicada no andar.


O tempo transformou aquela menina feia,
Num corpinho de sereia,
Um encanto de mulher,
Queria tanto ser o seu primeiro namorado,
Seu marido apaixonado, cheio de amor e fé.

Menina da Aldeia - Lourenço e Lourival
(Música especial para Fernanda Carvalho - Minha menina da aldeia)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Profissão Ascom

Visita às obras no Hospital Aroldo Tourinho







sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Profissão Ascom


Visita na Maternidade

sábado, 1 de agosto de 2009

Com amor para todo o sempre e mais três dias


Durante um bom tempo, sempre terminei minhas cartas para minha amiga com a seguinte frase: “Com amor para todo o sempre e mais três dias”. Essa frase refletia o quanto eu a amava e queria estar por perto para sempre. As cartas eram enviadas em um tempo que tivemos de nos afastar por dois anos.
Antes eu acordava pela manhã e uma quadra depois, lá estava eu, na casa de minha amiga. A vida era assim: Tomávamos café juntos, assistíamos TV, jogávamos, ouvíamos músicas, conversávamos muito e lógico, aprontávamos bastante.
No dia que tive de ir embora, disse a mim mesmo:
- A distância vai acabar com nossa amizade.
As cartas eram intermináveis, através delas nós contávamos sobre música, filmes, arte, fofocas, discutíamos assuntos interessantes e relevantes e a até jogávamos.
A amizade continuou a mesma; quando voltei, ela estava lá, me esperando no aeroporto; minha velha amiga, era como se nunca tivesse saído, ou apenas tinha ido ali na esquina.
A verdade é que saí quando voltei. A vida apertou as rédeas, o trabalho e estudos, fizeram com que nos tornássemos pessoas atarefadas demais para tocar a campanhia uma do outro.
Eu e minha amiga sempre tentávamos arrumar horários compatíveis em nossas agendas, tentamos nos encontrar em algum lugar, mas tudo tem ficado em rápidas conversas ao telefone.
Outro dia nos encontramos no velório de um amigo em comum; recordamos os bons tempos, da época em que éramos mais jovens e do tempo livre que tínhamos. Marcamos de nos encontrar mais vezes, e de não deixar a correria nos afastar.
Alguns dias se passaram e não vejo minha amiga, descobri que a distância não é feita por milhas ou quilômetros e sim por outras situações.
Hoje sei que amigos são como anjos em nossas vidas, e penso se vale apena correr tanto e deixar de lado aqueles que amamos. Gosto muito da frase que diz assim: “nós somos produtos de vidas que tocam nossas vidas”. Minha velha amiga foi uma dessas.


Com amor para todo o sempre e mais três dias.


Por: Edson Martins

Folsom Prison Blues (Blues Da Prisão De Folsom)























Eu ouço o trem chegando
Está passando pela curva
E eu não tenho visto o sol desde eu
nem me lembro quando
Eu estou preso na prisão de folsom,
e o tempo continua se arrastando
Mas aquele trem continua passando,
indo até San Anton...
Quando eu era só um bebê, minha mãe me disse:
"filho, sempre seja um bom menino,
nunca brinque com Armas de fogo.
"Mas eu atirei num homem em reno
só para vê-lo morrer
Agora toda vez que escuto aquele apito,
eu seguro minha cabeça e choro...
Eu aposto como existem ricaços jantando
num restaurante da moda
Eles provavelmente estão bebendo café e
fumando grandes charutos.
Bem, eu sabia que isto aconteceria,
eu sei que não posso ser livre
Mas essas pessoas continuam vivendo
E é isso o que me tortura...
Bem, se ele me libertassem desta prisão,
Se aquele trem fosse meu,
Eu aposto como eu iria só mais um pouco longe
Longe da prisão de folsom é onde quero ficar
E deixaria aquele apito levar minhas tristezas...


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Johnny Cash
Composição: John Ray Cash











terça-feira, 28 de julho de 2009

Nômade




Sou um nômade sonhador que caminha pelo tempo, levando um pouco de ti para os tristes de coração. Sou um nômade que conta aos outros sobre o teu jeito, suas peripécias, sua alegria e seu sorriso que é raro aos olhares e amores.
Não sou o nômade que apenas relata o que ouviu, mas sou aquele que sentiu na pele o teu toque. Nômade que viu e sentiu, mesmo que por instantes.
Quero que o mundo saiba que você esteve em mim, que largou marcas e a passos rápidos, espalho por ai o teu cheiro que guardei em mim.
Você me fez um nômade sonhador, que sai por ai, sem rumo, e aos estranhos deixo um pouco de ti, para que fique neles aquela impressão que você deixou em mim.




Por: Martins

quarta-feira, 15 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

Houve um tempo

Houve um tempo em que os homens eram bons
Suas vozes eram doces
e suas palavras encorajadoras
Houve um tempo em que o amor era cego
E o mundo era uma canção
E essa canção era excitante
Houve um tempo... e então tudo deu errado
Eu sonhei um sonho num tempo que se foi
Quando as esperanças eram grandes e a vida valia ser vivida,
Eu sonhei que o amor nunca morreria
Eu sonhei que Deus poderia perdoar.
Então eu era jovem e destemido,
Quando os sonhos eram sonhados, realizados e desperdiçados.
Não havia preços a serem pagos,
Nem canção não cantada, nem vinho não provado.
Mas os tigres vêm à noite,
Com sua voz suave como o trovão,
Como se despedaçassem suas esperanças
Como se transformassem seus sonhos em vergonha
Ele dormiu por um verão comigo
Ele preencheu meus dias com amor sem fim
Ele levou minha juventude em sua correia
Mas ele se foi quando o outono chegou
E ainda sonhava com ele vindo a mim
E nós viveríamos os anos juntos,
Mas há sonhos que não podem ser
E há tempestades que não podemos prever.
Eu tive um sonho de como minha vida seria
Tão diferente deste inferno que estou vivendo
Tão diferente agora daquilo que parecia
Agora a vida matou o sonho
Que eu sonhei.
*Les Miserables
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Gosto dos venenos mais lentos,
das bebidas mais fortes,
das loucuras mais loucas,
dos cafés mais amargos...
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos...
Você pode até me empurrar de um penhasco,
mas o que eu vou te dizer:
E DAÍ? EU ADORO VOAR!"

terça-feira, 30 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009